segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Olá Pessoal! Hoje vou falar um pouco da nossa experiência nesta nova etapa no Ensino Médio, afinal nos encontramos em um momento histórico da educação brasileira, onde nós professores temos a chance de tentar mudar o que achamos que não se adequa à nossa realidade.
Este novo compromisso firmado entre os 26 estados brasileiros e o distrito federal através do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio veio da necessidade de "mudar" o atual cenário desta fase escolar. 
O presente tem o objetivo de formar o jovem integralmente no que tange o ser humano e universalizar o Ensino Médio de forma igualitária e de qualidade. 
A parceria entre SEDUC/MG/UFU/MEC vem nos preparando para executar os encontros presenciais de estudos dos cadernos de forma a extrair o máximo que a classe docente possui de conhecimento e encontrar caminhos para que alcancemos os objetivos do Pacto.


Encontro Presencial para Estudo Coletivo do Caderno I

Na foto, apresento meus fiéis companheiros de sábados (cansativos, é claro, porém proveitosos)! Meu grupo de professores cursistas, o qual tenho maior orgulho de fazer parte e estar a frente, aprendendo cada dia mais com todos, afinal o aprendizado é mútuo e contínuo.
No Estudo Coletivo do Caderno I fizemos algumas colocações:
Conclusões do Grupo:
  • Sistema Dual existe mesmo nos dias atuais
  •  Desigualdade no Ensino Médio; 
  • Desafios para a Universalização do Ensino Médio:
    • Aumentar o número de alunos frequentes; 
    • Educação básica frente às necessidades especiais; 
    • Educação Integral;
    • Qualidade do Ensino Médio noturno;
    • Falta de valorização profissional;
    • Alunos desmotivados, descompromissados e sem perspectiva de futuro.
    • Participação da família na escola e na vida do aluno; 
    • Material didático; 
    • Despertar o interesse do aluno.  
E como principal ponto, propomos algumas mudanças que podem ser desenvolvidas para sanar tais desafios:
  • Bolsa para os alunos; 
  • ™Valorização do profissional. Criação de Plano de Carreira; 
  • ™Empresas consultarem a escola no momento de contratar;
  • Aulas mais dinâmicas;
  • Laboratórios para subsidiar as aulas. Materiais diversificados; 
  • ™Maior autonomia ao profissional;
  • Salas com um número menor de alunos;
  • Projetos voltados para a realidade socioeconômica dos alunos;
  • A volta da reprovação (aqui abro um parêntese: "a volta da reprovação", de acordo com os colegas cursistas se faz necessário pela falta de motivação dos alunos, já que eles não precisam exercer uma força maior para que sejam aprovados a cada ano do E.M.) 
  • ™Trazer a prática cotidiana para a sala de aula; 
  • ™Projetos interdisciplinares;
  • Adequação das Avaliações Externas;
  • Punições por falta de respeito. 
A partir da nossa vivência em sala de aula, podemos verificar também o perfil socioeconômico e cultural de nossos alunos. Trata-se de um distrito que recebe durante todo o ano várias pessoas vindas principalmente da região nordeste. A presença da família na escola e principalmente na vida dos alunos é escassa, o que interfere e muito na vida dos nossos estudantes. 
Quanto a fatores sociais, verificamos que a ocorrência da gravidez precoce, envolvimento com drogas, desestrutura familiar e falta de planejamento familiar provoca a falta de perspectiva de futuro dos alunos. Já os fatores econômicos se referem a migração temporária e também a renda de cada família. Verifica-se também, a inexistência de atividades que trabalhem a cultura e atividades recreativas. 


Flavia Drielhe Rocha Duarte- Orientadora de Estudos

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